- Licenciatura em Ciências da Natureza - Habilitação em Química
- Formação Inicial e Continuada de Professores - Projeto Garopaba
- Ensino Experimental no Ensino Fundamental
- Experiência 1 - Terrário
- Experiência 2 - A Caixa Mágica da Lua
- Experiência 3 - Colorteca: Os diferentes tipos de solo
- Experiência 4 - Barquinho de papel: Tensão superficial da água
- Experiência 5 - Quantas gotas ainda cabem? Tensão superficial da água
- Experiência 6 - A água sobe? A capilaridade da água
- Experiência 7 - Jogo da Poluição do Solo
Licenciatura em Ciências da Natureza - Habilitação em Química
O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Química tem a finalidade de formar profissionais com ampla e sólida base teórico-metodológica para a docência na área de Ciências da Natureza e de Química no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Educação Profissional de nível médio, assim como em espaços não formais, visando atender as necessidades sócio-educacionais em consonância com os preceitos legais e profissionais em vigor, com participação ativa no desenvolvimento de processos pedagógicos, principalmente relacionados com o conhecimento das ciências da natureza e da química.
Acesse aqui o Sítio do Curso e do IFSC - São José
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A caixa mágica da Lua
Alunos: Bonifácio Coelho, Cassia Ariani Manente e Patrícia Aparecida Volpato.
OBJETIVO
O intuito deste experimento, é abordar de uma forma concreta os saberes de eclipses e fases da lua.
MATERIAIS E REAGENTES
· Caixa de papelão;
· Cola quente;
· Tesoura sem ponta;
· Canhão de luz;
· Lâmpada amarela e branca;
· Tinta Preta;
· Arame ou palitos de churrasco;
· Bola de isopor de diversos tamanhos para a representação do sistema;
PROCEDIMENTO
1. Com as caixas de papelão corta-se em tampas da mesma largura da caixa para obter as simulações;
2. Pintar de preto a caixa e as tampas para alcançar uma visualização ampla do sistema;
3. Na caixa preta, foi instalada uma lâmpada em um canhão feito de aproximadamente 10 cm de cano de PVC, 40 mm para representar o Sol.
4. Foram construídas três tampas como mostra as fotos de modo que: na 1ª tampa é fixado no centro dela uma bola de isopor anexada na extremidade do palito, para representar a Lua e suas fases: Crescente, Minguante, Nova e Cheia.
5. Na 2ª tampa: Foram fixadas duas bolas de isopor sendo a maior, a Terra e a menor a Lua, estas foram ajustadas em frente à lâmpada de modo a formar uma sombra da Lua na superfície da Terra, ilustrando um eclipse Solar.
6. Na 3ª tampa: Foi fixada a bolinha de isopor, de modo a eclipsar a lâmpada amarela que é representada como Sol dando uma imagem simulando o anel do "Eclipse Anular ou Anelar".
QUESTÕES
1. O que aconteceu?
2. O que mais lhe chamou a atenção neste experimento? Por quê?
3. Faça um desenho e explique o que você entendeu com ele?
COMENTÁRIOS
O nosso sistema solar consiste de uma estrela de porte médio, a que chamamos de Sol, onde possui também um satélite natural no qual chamamos de Lua pertencente ao planeta Terra. O seu aspecto se modifica diariamente, mas isso se deve tão somente a posição relativa da Lua, Terra e Sol. A cada dia o Sol ilumina a Lua sob um ângulo diferente, à medida que ela se desloca em torno da Terra. Por este motivo é que conseguimos observar diversas formas de Lua, no qual damos o nome de: crescente, cheia, nova e minguante, conforme a figura abaixo.
Podem ser observados em nosso sistema os Eclipses que são acontecimentos onde um corpo celeste se move em direção a outro formando uma sombra total ou parcial, observe a figura abaixo.
Quando acontece um eclipse, ele forma um tipo de alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta.
REFERÊNCIAS
Os Planetas do sistema solar. Disponível em: http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo6/topico3.php Acesso em: 08/10
Ciência a mão. Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=aas&cod=_astrosnamesa&action=print Acesso em: 16/10
Telescópios na escola. Disponível em: http://www.telescopiosnaescola.pro.br/oficina.pdf Acesso em:19/10
Ponto ciência. Disponível em: http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=575&FASES+DA+LUA+E+ECLIPSES+NUMA+CAIXA+DE+PAPELAO Acesso em: 02/11
A água sobe? Capilaridade da água
GISELE MAURILDA DOS SANTOS
LUANA PORTILLA DE MELLO
ROTEIRO DO EXPERIMENTO:
A ÁGUA SOBE? CAPILARIDADE DA ÁGUA
OBJETIVO
O objetivo deste experimento é de criar condições para que o aluno conheça a ação da capilaridade, ou seja, a elevação espontânea da água por espaços estreitos.
MATERIAIS E REAGENTES
- Água
- 2 potes de plástico transparente
- Tira de tecido
- Terra
- Balde
- Palito
PROCEDIMENTO
- Colocar água e terra em um dos potes e misture com um palito.
- Deixe o balde de ponta-cabeça.
- Coloque uma ponta da tira do pano no pote com água misturada com terra e ponha no pote esse em cima do balde de ponta-cabeça.
- Coloque a outra ponta da tira em um pote vazio.
- Depois de algum tempo, questione os alunos sobre o que está acontecendo?
QUESTÕES
1. O que aconteceu?
2. Qual a propriedade da água que este experimento apresentou?
3. Como acontece a ação de capilaridade da água?
4. É possível transportar a água de um pote para o outro sem despejá-la?
COMENTÁRIOS
Capilaridade é a subida (ou descida) de um líquido através de um tubo fino, que recebe o nome de capilar. A capilaridade é um fenômeno físico resultante das interações entre as forças de adesão e coesão da molécula de água. É graças à capilaridade que a água desliza por entre poros de alguns materiais, como o algodão ou outro material. Quando se coloca um tubo de fino calibre em contato com água, o líquido tende a subir pelas paredes desse tubo, graças às forças de adesão e coesão. A adesão está relacionada com a afinidade entre o líquido e a superfície do tubo, pois há a formação de ligações de hidrogênio entre os dois. Graças à coesão das moléculas de água, também proporcionada pelas pontes de hidrogênio, elas mantêm-se unidas, e umas acabam arrastando as outras pela coluna, elevando o nível de água.
REFERENCIAL:
ÁGUA: livro do professor/ Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari Brasil. 10ª ed. São Paulo: Sangari do Brasil, 2007.
Quantas Gotas ainda cabem? Tensão superficial da água
GISELE MAURILDA DOS SANTOS
LUANA PORTILLA DE MELLO
QUANTAS GOTAS AINDA CABEM?
TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
OBJETIVO
O objetivo deste experimento é a utilização de técnicas para se perceber a tensão superficial da água líquida, assim como criar condições para que o aluno investigue situações em que a mesma será parcialmente rompida.
MATERIAIS E REAGENTES
- Água
- Copo
- Conta-gotas
- Jarra
PROCEDIMENTO
- Colocar água em um copo até sua borda.
- Após fazer uma enquete com os alunos de quantas gotas de água ainda cabem naquele copo, inicie a colocação das gotas e a contagem.
QUESTÕES
- O que aconteceu?
- Qual a propriedade da água que este experimento apresentou?
- Por que couberam tantas gotas no copo que já estava praticamente cheio?
COMENTÁRIOS
Desde o início foi-nos ensinado que a matéria pode estar em três estados bem definidos, sendo esses três estados: sólido, líquido e gasoso. Quando temos certa quantidade de água exposta ao ar, temos dois estados bem definidos, isto é, no seio da água o estado líquido e acima da superfície da água, o estado gasoso. Mas no limite que une estas duas fases, existe uma interface, à qual estão associadas propriedades totalmente diferentes das do estado líquido ou gasoso. Ao analisar as interações inter-moleculares que uma molécula sofre no seio da fase líquida, pode-se tirar a conclusão que essa molécula é atraída e repelida de maneira a que a resultante das forças seja praticamente nula. Uma molécula na superfície sofre atrações para o seio do líquido, mas no sentido contrário não sofre qualquer força. Isso vai implicar que na superfície de água existam forças não compensadas, fazendo com que a área da superfície seja mínima. Esse fenômeno é chamado de tensão superficial. A tensão superficial é definida como uma força contrativa que opera no perímetro da superfície e que a tende a comprimir. O que se pode observar é que as interações entre as moléculas de água da superfície e as que estão logo abaixo impedem que o líquido transborde.
REFERENCIAL:
ÁGUA: livro do professor/ Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari Brasil. 10ª ed. São Paulo: Sangari do Brasil, 2007.
Barquinho de papel: Tensão superficial da água
GISELE MAURILDA DOS SANTOS
LUANA PORTILLA DE MELLO
ROTEIRO DO EXPERIMENTO: BARQUINHO DE PAPEL
TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
OBJETIVO
O objetivo deste experimento é a utilização de técnicas para se perceber a tensão superficial da água líquida e criar condições para que o aluno investigue situações em que a mesma será parcialmente rompida. Além de observar que o detergente diminui a tensão superficial e facilita a remoção de sujeiras.
MATERIAIS E REAGENTES
- Água
- Bandeja
- Barquinho de papel
- Detergente
PROCEDIMENTO
- Colocar água na bandeja.
- Cortar o barquinho e colocá-lo dentro da bandeja sem encostá-lo nas laterais.
- Colocar uma gotinha de detergente no orifício do barquinho e perceber o que acontecerá.
QUESTÕES
- O que aconteceu?
- Qual a propriedade da água que este experimento apresentou?
- Que substância é responsável pela movimentação do barquinho?
COMENTÁRIOS
Neste experimento, o rompimento da tensão superficial da água, causado por uma gota de detergente, provoca o movimento do barquinho de papel. A tensão superficial é um fenômeno causado pela coesão da água, uma força que existe entre as moléculas. A coesão ocorre porque as moléculas da água se atraem e isso as mantém unidas. As moléculas no seu interior são atraídas igualmente em todas as direções pelas suas vizinhas, o que não pode acontecer com aquelas que estão próximas à superfície, que estarão somente sujeitas a uma atração das moléculas do interior. A tensão superficial, uma propriedade dos líquidos que se relaciona intimamente com as forças de atração e repulsão entre as moléculas. Quanto maiores as forças de atração existentes entre as moléculas do líquido, maior será a tensão superficial. Estas moléculas estarão mais atraídas umas pelas outras, conferindo ao líquido uma maior viscosidade e uma menor tendência a esparramar-se.
Todavia, as moléculas que constituem o sabão possuem característica polar e apolar (cadeia carbonada: parte apolar da molécula, extremidade -COO-Na+: parte polar). Estas moléculas, quando entram em contato com líquidos, polares ou apolares, dissolvem-se, interagindo com as moléculas deste líquido. Ocorre, então, uma redução do número de interações entre as moléculas do líquido dissolvente e, como conseqüência, reduz-se amplamente sua tensão superficial. Por esse motivo, sabões e detergentes são chamados de substâncias tensoativas. Como efeito, observa-se que quando colocamos sabão em água e agitamos a solução, forma-se espuma em sua superfície.
REFERENCIAL:
ÁGUA: livro do professor/ Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari Brasil. 10ª ed. São Paulo: Sangari do Brasil, 2007.
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